Autor(a): Patrícia Cabot
Editora: Essencial
Páginas: 414
ISBN: 9-788-576-653-653
Preço: R$ 42,70
Quando o dever se converte em prazer...
Edward Rawlings faria qualquer coisa para não assumir as obrigações burocráticas do cargo. Por isso, não pensa duas vezes antes de viajar para a Escócia e encontrar a única pessoa que poderia substituí-lo: o sobrinho Jeremy, o menino de dez anos que era o verdadeiro herdeiro do título.
Órfão, o pequeno Jeremy vive num casebre com a tia Pegeen, uma mulher com opiniões demais para a época. Ela não quer que Jeremy cresça mimado e rodeado de riqueza. Mas sabe que Edward pode oferecer ao menino oportunidades de que ela jamais seria capaz - e aceita mudar-se para a propriedade dos Rawlings, na Inglaterra.
Acostumado a conseguir qualquer mulher, Lord Edward enlouquece com a sensualidade e os olhos verdes de Pegeen, que estava longe de ser a tia solteirona que ele havia imaginado. Mas Pegeen não está disposta a fazer mais concessões.
No entanto, ao chegar à mansão, ela logo percebe o risco que corre. Sempre movida pela razão, Pegeen sente que dessa vez seu coração está tomando as rédeas. Ela pode resistir ao dinheiro e ao status, mas conseguirá resistir a Edward?
Minha primeira experiência com um livro adulto escrito pela Patrícia Cabot que é, nada mais nada menos, que Meg Cabot, foi com Aprendendo a Seduzir (resenha em breve). Com aquele livro me apaixonei pela escrita culta, romântica e sensual da Meg com temas adultos, e com A Rosa do Inverno não foi diferente.
A história escrita em terceira pessoa com uma narrativa culta e sensual prende o leitor do início ao fim do romance. Sempre tive medo de ler esses romances de época, pois a maioria é bastante água com açúcar, mas se eu esperava algo meloso e chato com esse livro, me enganei completamente.
Começamos a história com Lord Edward disposto a ir até a Escócia e trazer não apenas o sobrinho, mas também a tia dele para sua propriedade, para assim se livrar das obrigações burocráticas do título de duque.
O que era para ser uma questão simples, porém, torna-se sua maior tortura ao notar que Pegeen, não é a velha coroca e encalhada que ele estava esperando, mas sim uma jovem com poderosos e irresistíveis olhos verdes, uma língua afiada com resposta para tudo e um corpo que o deixa louco... E aparentemente ele não é o único a notar a beleza incomum da bela mulher.
Em meio a discussões e troca de olhares afiados e sensuais, A Rosa do Inverno vai mostrando uma sociedade na antiga Inglaterra e os costumes e posições sociais da época com descrições que nos fazem pensar que estamos realmente na Inglaterra do século XVIII/ XIX.
Ler ou assistir filmes de época sempre me deixa um pouco irritada, pois naquela época o machismo era demais e não é diferente neste romance.
Porém, se estamos esperando uma mocinha encabulada e tímida nos enganamos totalmente. Pegeen não é uma donzela indefesa. Em várias partes do livro ela nos tira altas gargalhadas com seus pensamentos incomuns para a época e por sua postura de tia brava.
Não podemos deixar de lado o pequeno Jeremy que nos encanta com seu jeito espevitado e - acreditem - ciumento e super protetor com a tia.
A Rosa do Inverno é um romance gostoso para e ler em uma tarde, ora, de inverno é claro! Leve, muitíssimo bem escrito, e com uma dose exata de erotismo sem ser vulgar e apelar para palavras chulas.
Vamos falar sobre a capa:
Honestamente eu não gostei em nada dessa capa.
Não preciso interpretar as Rosas e o porquê delas estarem na capa, o próprio título já explica em parte, mas há outro motivo para elas ali, o qual não vou dizer pois seria spoiler.
A casa ao fundo acredito ser a mansão dos Rawlings.
A moça segurando a cesta tenho para mim que é a Pegeen.
O que mais me desagradou nessa capa, não foi a imagem da Pegeen com o cesto de rosas e a casa ao fundo, mas sim as letras que ficaram - na minha opinião - brutas em uma imagem tão calma e romântica, definitivamente não combinou essas letras num tom vinho com bordas rosas. Eca! Não colou!
Quote favorito:
(...) quanto mais pensava naquilo, mais perceia que Pegeen McDougal era uma jovem realmente muito perigosa. Não porque ela beijasse de uma forma que nenhuma das amantes de Edward o havia beijado, como se realmente pusesse tudo no ato. Não, Pegeen MacDougal era perigosa porque beijava daquele jeito e não era a esposa ou amante de ninguém.
O que significava que ela era livre demais e podia se apaixonar... Ou, o que era pior, ela era livre e ele podia se apaixonar.
Quando li o livro eu tive receio, mas não me arrependi porque adorei a história, o casal e o contexto.
ResponderExcluirClaro que essa capa é horrível, mas a narrativa é muito boa. Me surpreendi, pois foi o primeiro livro que li da autora como Patrícia Cabot.
Beijos!
http://livrosyviagens.blogspot.com.br/
Hum... Interessante.
ResponderExcluirEstou me interessando cada vez mais por romances históricos. Esse parece bom.
Beijos.
http://vivianpitanca.blogspot.com/
Beta,
ResponderExcluirEu adoro esse livro, li o ano passado e me apaixonei, comorei todos os outros da Meg publicados como Patricia Cabot!
Adorei seu ponto de vista sobre a capa, eu não sou muito de ficar reparando nessas coisas, quando gosto muito de um livro até a capa parece ficar mais bonita pra mim... kkkkk
Bjks
Patty Santos - Blog Coração de Tinta
coracaodetinta.blogspot.com.br
Linda respondi o seu email e n vou mais incomoda-las....
ResponderExcluirDesculpa n comentar....sem clima
Gostei da resenha e o modo como vc descreve a capa do livro, realmente a
ResponderExcluircapa ficou meio estranha, mas a história parece ser legal, nao li livros da Meg
Cabot, mas de tanto que leio por ai, vou ter que me render a curiosidade!
bjs
Livros, a Janela da Imaginação