Como eu chorei!
Não dá pra começar esse post sem escrever isso.
Essa imagem, retrata bem meu estado.
Olá, gente!
Cá estou eu, bem atrasadinha, com mais um post com a coluna Papeando.
O tema de hoje não poderia ser diferente, senão, nosso querido filme que está batendo sucessos de bilheteria =)
Na minha coluna lá no blog
Coração de Tinta, eu dei algumas dicas sobre como se preparar para o filme e falei sobre minha empolgação.
Arrastei comigo na estreia 6 pessoas e todas, sem exceção, amaram o filme e se emocionaram com a história de Hazel e Gus.
É um fato que eu estava muito apreensiva com relação a fidelidade do roteiro ao livro e, graças a Deus, foi tudo, sem exceção, perfeito!
O filme começa como o trailer, com a Hazel narrando as escolhas que a maioria das pessoas tem na vida, com a vida que cada um tem e que ela gostaria que fosse a dela, mas que aquela não era a verdade dela.
Shailene Woodley já havia provado seu valor, para mim, em Divergente, filme no qual ela interpreta a personagem principal, Tris Prior, mas em A Culpa é das Estrelas ela simplesmente arrasou.
O olhar dela é muito expressivo, o que deixou tudo mais especial e mais emocionante, principalmente na cena que eu mais aguardei para ver: O discurso dela para o Gus (sim, pessoas que já assistiram/leram, aquele mesmo). Foi só nessa parte que eu me debulhei em lágrimas (das duas vezes que vi o filme).
Ansel Elgort não ficou atrás, ele, com toda a certeza, me surpreendeu e MUITO! Que atuação foi aquela? Que sorrisos tortos eram aqueles? Que sorriso safado era aquele? E ele não é o tipo de ator que passa emoção apenas com as falas, mas com as expressões também.
Nas cenas engraçadas, você morria de rir; nas tristes, você via o sofrimento no rosto e no olhar dele.
Com toda certeza o galã de apenas 19 anos conquistou, não apenas o coração da mulherada, mas também a atenção de vários diretores e produtores.
Segurem as pontas, Hollywood! Vocês acabaram de ganhar dois excelentes atores!
Não posso deixar de mencionar a atuação dos personagens secundários: Nat Wolf (Isaac), Willem Dafoe (Peter Van Houten), Laura Dern (Mrs. Lancaster) e Sam Trammel (Mr. Lancaster), todos, sem exceção, deram um show.
Laura (Jurassick Park), já era uma atriz brilhante, sempre gostei dos filmes dela e nesse sua atuação não diferente. Deu um show!
Nat Wolf (Noite de Ano Novo) também me surpreendeu. Adorei o Isaac que ele trouxe pra gente, dei altas gargalhadas com ele e me emocionei com sua fidelidade ao seu amigo Gus.
E por último, Willem Dafoe (Homem Aranha), pra mim, é o eterno duende verde, mas não é que nesse filme eu esqueci que ele já saiu por por aí voando em um planador e tentando matar o Homem Aranha?
Ele me fez ter ódio do Peter e depois ter pena, por incrível que pareça.
Uma das principais causas de me fazer odiar adaptações literárias, geralmente é o roteiro. Eu não sei e nem entendo por que em várias adaptações o roteiro acaba saindo totalmente diferente da história original e isso me irrita profundamente. Sempre tiram pontos e personagens importantes ou então inventam uma história completamente diferente, como foi o caso da adaptação Percy Jackson e o Mar de Monstros (uma das piores adaptações, na minha opinião).
Em A Culpa é das Estrelas, os roteiristas Scott Neustadter e Michael H. Weber, conseguiram, não apenas manter a fidelidade da história, mas como também adicionar várias frases que surtiram muito efeito nos leitores ao decorrer da leitura, nas falas dos personagens.
Logo no início do filme, notamos as falas idênticas as do livro, o que me deixou completamente satisfeita.
E que trilha sonora é aquela, pelo amor de Deus? Escolhida cuidadosamente para nos fazer chorar nos momentos certos, ri em outros e ficarmos apreensivos em tantos outros.
Há tempos, uma adaptação literária não me agrada tanto! E essa, com certeza me agradou em todos os sentidos.
Ainda pretendo assistir o filme mais uma vez e com certeza, chorar de novo =)
Aplaudo de pé esse filme.