Resenha: A Joia por Amy Ewing

Título: A Joia
Série: A Cidade Solitária #1
Autor(a): Amy Ewing
Editora: Fantasy
Páginas: 348
ISBN: 978-85-4410-184-1
Ano: 2015

Em um futuro distante, Violet é uma garota especial. Ela nasceu e foi criada
no Pântano, um dos cinco círculos da Cidade Solitária. Por ser fértil, ela é especial, por isso ela é separada da família ainda criança para ser treinada a fim de servir aos membros da realeza.
Ao fazer dezesseis anos, ela finalmente partirá para o seu destino: A Joia, onde ela irá inciar sua vida como substituta. Aos poucos, todo o encantado da Joia, lugar onde a realeza vive, prova que ela é bonita e encantadora apenas na aparência, que por trás de toda beleza, há uma crueldade sem fim e Violet vai precisar lutar por sua própria vida.
Quando uma inesperada ajuda lhe oferece uma chance para sair desse mundo terrível, Violet a agarra com todas as forças, porém, em uma dia ela conhece Ash Lockwood, um acompanhante real.
Logo, os dois percebem a atração que sentem por ambos e o sentimento de solidão que compartilham dentro da Joia.
Porém, um relacionamento entre eles é proibido, se forem pegos, a sentença é a morte.
Logo, Violet vai descobrir que para conseguir sobreviver e ir em frente com o plano de se libertar daquela vida de escravidão vem com um preço: deixar para trás sua única escolha, seu único amor.



E mais uma distopia conquista o meu coração!
Antes de começar essa resenha eu dou um aviso aos navegantes: esperem, pelo menos, sair o segundo livro dessa série para começar a ler, caso contrário vocês terão ataques do coração como eu estou tendo por ainda não ter o segundo volume!

Muitos foram atraídos para A Joia por sua capa, que lembra demais A Seleção da autora Kiera Cass, mas a semelhança termina por aí.

A Joia é um livro sobre a falta de escolhas, a falta de liberdade. Imagine viver em um mundo onde você não pode escolher nada, nem mesmo sua roupa. Não pode falar ou até mesmo comer sem permissão. Este é o mundo de Violet.

Por ser fértil, ela foi mandada para o Internato para se preparar para o dia em que seria leiloada as grandes damas da realeza para ser sua substituta.

As substitutas nada mais são do que uma barriga de aluguel. Algo que me incomodou na leitura desse livro foi esse fator da realeza não poder ter filhos. Para mim, não ficou muito clara a ideia da autora, mas acredito que isso seja por ser apenas o primeiro volume.

Também não encontramos nesse livro o famoso teor distópico, a política, o que aconteceu com o mundo e por que ele agora está do jeito que está, isso também não é desenvolvido, mas de novo, vou acreditar que é apenas porque esse é o primeiro livro.

A construção do enredo e da história, porém, é muito bem-feita. De fato, você sente agonia, preso  e sem escolhas como Violet.

Por ser narrado em primeira pessoa, pela própria Violet, você consegue sentir bastante toda a agonia, o medo e o desespero da personagem.

Violet não é uma personagem nem chata e nem impactante. Ela é apenas ela e eu gostei disso. Determinada e corajosa quando tem que ser, ela tenta não se deixar afundar no terror que é viver na Joia e sob a perspectiva de que a qualquer momento, ela poderá engravidar para gerar o bebê de sua mestra.

O romance entre Violet e Ash é um dos pontos altos do livro, por incrível que pareça. Acontece de uma forma tão natural, tão terna e tão serena que é simplesmente impossível você não torcer pelo casal.

Ash é dificilmente um personagem tedioso. Charmoso e gentil, ele também é considerado um escravo, mas no seu caso, ele é um Acompanhante da realeza, significa que ele tem que acompanhar jovens aos bailes e lhe fazer a corte, mesmo sem nunca poder se associar a uma das clientes.

Logo que o relacionamento dele com Violet começa, é possível notar que, embora o personagem tenha experiências com o sexo oposto, ele está tão ingênuo com o relacionamento quanto Violet, o que nos faz pensar como é viver em um mundo, onde nossos verdadeiros sentimentos e pensamentos são obrigados a viver trancados e calados dentro de nós mesmo.

Estou ansiosíssima para ler o próximo livro, principalmente pela bomba que a autora joga no final. Fiquei bastante feliz e satisfeita em ver um personagem que mesmo quase não aparecendo, mas que as poucas vezes que apareceu me cativou, de fato tem um papel importante na trama.

Recomendadíssimo!



8 comentários

  1. Oii Roberta, tudo bem? Depois de saber que tem uma bomba que é jogada no final da história do primeiro livro, vou seguir seu conselho e esperar o segundo ser lançado.

    Adoro distopias e achei interessante essa, apesar de não ter as explicações de como esse mundo distópico começou e sobre o porque a realeza não poder ter filhos. Espero que nos próximos volumes isso seja explicado. Nossa, acho que eu iria sentir a mesma agonia da Ash, dessa sensação de não ter escolhas, de viver sob às ordem da realeza e tudo o mais.

    Quanto ao romance parece ser mesmo bem desenvolvido, gosto de romances que acontecem naturalmente, sem parecer forçado... acho que eu ficaria torcendo muito para os dois. Gostei de saber que a Ash é apenas ela mesma, as vezes é bom não ter aqueles personagens heróis e nem aqueles bobos demais.

    Beijinhos,

    Rafaella Lima // Vamos Falar de Livros?

    ResponderExcluir
  2. Eu gosto de distopias, mas o santo não bateu com essa!
    Achei que era a única que achava parecido com A Seleção, e pelo visto esquece da política do mesmo jeito. Vou aguardar o lançamento do próximo e ver resenhas dele para ver se mudo de ideia.

    ResponderExcluir
  3. Confesso que o livro me chamou a atenção pela capa ser parecida com A seleção, e recebi na semana passada o livro para ler de um sorteio. No entanto, até agora não tive a oportunidade de ler e apesar do seu conselho eu acredito que não irá conseguir esperar até ser lançada a continuação e irei sofrer que nem você e como sou uma fanática por romances tenho certeza que irei ficar encantada e apaixonada. Ah, você só aumentou minha ansiedade! Amei a resenha <3
    Beijos

    ResponderExcluir
  4. Lendo a resenha me lembrou um pouco A Seleção, claro não é igual, mas é parecido, por ter essas escolhas, distopia, amor proibido, e eu amei a seleção, quero muito ler esse livro, também gostei da capa, achei ela linda.

    ResponderExcluir
  5. Eu não sabia de quase nada sobre esse livro. Mas já fiquei bem interessada nele, a história parece ser ótima e já gostei de saber que o romance dos protagonista acontece de maneira bem natural. Fiquei bem curiosa pra conhecer melhor essa historia e pra saber o que acontece nesse final. Mas vou esperar o próximo ser lançado pra ler esse :)
    Beijos!

    ResponderExcluir
  6. Oiiii Betaa =DD
    Nossa sabe que olhando essa capa eu jurava que era algo mais a Seleção??
    Uaau nem fazia ideia de tudo isso DD=
    Apesar de eu estar meio que em fuga rapida de distopias uma com barrigas de aluguel e um mundo se escolhas, caramba eu gostei!!
    Vou colocar na lista poxa!
    E veei é isso ai, to de volta e bora nois <33
    HAUHAUHUA
    Bjoos <333
    http://chacombolacha.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  7. Realmente quando vi a capa pela primeira vez me veio a cabeça logo os livros da Kiera Cass. Sobre a história pelo pouco qur pude perceber, ela realmente cativa bastante. Não sei o que faria no lugar da Violet, não poder decidir as coisas e tal... Ainda servir de barriga de aluguel... Enfim, se tivesse a oportunidade leria esse livro com certeza.

    Beijos

    ResponderExcluir
  8. Oi!
    Desde da primeira vez que vi o livro já fiquei super curiosa em relação a historia e quando li o livro não me decepção essa e uma das distopias mais diferentes que já li e a historia e totalmente envolvente fiquei torcendo pra a Violet desdo começo adorei sua paixão pela musicas e os outros personagens são muito bem locados formando uma trama muito envolvente e já estou esperando pela continuação !!!

    ResponderExcluir

Obrigada por comentar! Seu comentário faz esta blogueira imensamente feliz!! Espero que tenha gostado do blog! Sinta-se à vontade para voltar sempre, Obrigada!