Resenha: Um Perfeito Cavalheiro por Julia Quinn

Título: Um Perfeito Cavalheiro
Série: Os Bridgertons #3
Autor(a): Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 295
ISBN: 978-85-8041-238-3
Ano: 2014
Classificação: 4 Estrelas

Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse parece um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, ela é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu.
Uma noite, porém, ela consegue entrar às escondidas no aguardado baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhece o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles.
Infelizmente, o encantamento tem hora pra acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict. No dia seguinte, enquanto ele procura sua dama misteriosa por toda a cidade, Sophie é expulsa de casa pela madrasta e precisa deixar Londres.
O destino faz com que os dois só se reencontrem três anos depois. Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para a decepção de Sophie, não a reconhece nos trajes de criada. No entanto, logo se apaixona por ela de novo. Como é inaceitável que um homem de sua posição se case com uma serviçal, ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é inconcebível.




E então, eu mergulhei em mais uma história sobre um Bridgerton. Esse, porém, não me encantou como os outros.

Sophie é a filha bastarda de um Conde, porém, este cuida dela como se ela fosse sua pupila. Quando o Conde se casa com Araminta, uma mulher rude e arrogante, a vida de Sophie drasticamente.

Acontece que a madrasta não a suporta e suas duas filhas, Rosamund e Posy, são instruídas a não falarem ou tratarem Sophie como uma igual.

Após a mote do Conde, Araminta transforma Sophie em uma criada e a trata como uma escrava, e assim, a pobre menina passa toda sua adolescência. Sophie, entretanto, sempre teve vontade de ir a um evento social de Londres, e quando uma oportunidade surge para que ela vá ao Baile de Máscaras dos Bridgertons, ela não pensa duas vezes.

Lá, ela conhece Benedict e os dois logo tem uma ligação, mas ao badalar da meia-noite, Sophie tem que ir embora. Sem nem ao menos dizer seu nome a Benedict, ela o deixa com apenas uma luva sua como lembrança.

Determinado a descobrir quem era a dama de prateado que o encantou, Benedict sai pela cidade procurando por Sophie, mas como encontrar alguém que você nem ao meno sabe o nome?

No dia seguinte ao baile, Araminta, enfim, expulsa Sophie de casa e a garota sem escolha e sem dinheiro, deixa Londres e vai para o campo.

Três anos depois, o destino faz com que seu caminho cruze novamente com Benedict. Dessa vez, ela estava prestes a ser violentada, quando ele a salva. Não demora muito para que Benedict se apaixone  por Sophie, mas como ficar com ela se a classe social de ambos é totalmente distante uma da outra? Como vencer os preconceitos da sociedade e ficar junto de sua amada?

É quando Benedict propõe a Sophie que ela seja sua amante, mas para uma pessoa que foi fruto de um romance entre dois amantes, essa ideia é absurda.

Nesse terceiro volume conhecemos Benedict, o segundo Bridgerton. Sempre achei ele o Bridgerton mas mortinho dos que me foi apresentado nos dois livros anteriores, mas estava bem ansiosa pra conhecê-lo.

Não vou dizer que esse livro me decepcionou, porque se tivesse, eu não teria virado a noite lendo ele. O problema para mim nesse livro, foi ele ter sido uma releitura de Cinderela. Não que eu não goste da história da Cinderela. Não, não foi isso.

O problema foi que, na minha opinião, não combinou com a série. Eu não sei, senti muito "contos de fadas" pra ser uma história dos Bridgertons e isso me incomodou demais.

Embora a releitura de Julia Quinn do clássico infantil tenha sido muito boa e diferente do que já li por
ai, ainda assim, ela não conseguiu me conquistar tanto quanto as histórias de Anthony e Daphne.

Sophie é uma personagem cativante, assim como a maioria das personagens femininas de Julia, é simplesmente impossível você não torcer por ela e rezar pra Araminta se dar muito mal.

Benedict, entretanto, me decepcionou. Eu esperava mas dele. Criei toda uma expectativa para o personagem, e no fim ele não correspondeu a ela.

Achei ele um pouco egoísta e preconceituoso em algumas partes, mas ele também tem suas qualidades. Seu coração é bom, embora um pouco imaturo pra sua idade, ele também é bastante gentil e romântico.

O final me surpreendeu positivamente, imaginava diferente e gostei do que encontrei.

A escrita de Julia continua magnífica e a cada livro, eu me apaixono mais por alguns personagens como: Lady Bridgerton, LadY Whistledown (como não gostar dessa fofoqueira?), Penelope Featherington e os irmão Bridgertons que ainda não tiveram suas histórias contadas: Colin (amor demais!) e Eloise.

Essa é uma série que todos deveriam ler! É simplesmente apaixonante!
E a boa notícia, é que esse ano (2015), a autora é presença confirmadíssima na Bienal do Rio! Yay!

E agora, que venha Colin! Meu Bridgerton favorito! Ah, sim, conheci ele logo no primeiro livro e já gostei dele.

3 comentários

  1. Oi Beta, estou amando essa série, a cada resenha quero ainda mais ler.

    E quanto a Bienal, nossa como tô louca pra ir, mas céus, o Rio é uma cidade turística 30 dias por mês, 12 meses por ano? rsrsrs
    Estou de dedinhos cruzados para conseguir ir no final de semana(matar dois dias de trabalho não mata ninguém né?! rsrs) e então, quem sabe dá pra conhecer a Garota Liber ?!!!!! rsrs

    Bjks

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  2. Oi Ro, tudo bem? Vi sue blog no blog Coração de Tinta e vim te conhecer <3
    Acredita que ainda não consegui ler nenhum desses livros? Mas tenho muita vontade, já que todos falam bem. E por incrível que pareça esse é o que eu mais tenho vontade de conhecer :3
    Mas concordo q uma releitura n tenha caído muito bem na série. A menos q tds fossem assim, o que pelo que sei não é.
    Beijooos
    http://profissao-escritor.blogspot.com.br/

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  3. esse é o meu livro favorito da serie, uma releitura de Cinderela fantástica, me apaixonei pelo Benedict! e a cada pagina odiava mais e mais Araminta, a unica daquela familia que se salva e a Posy, porque Rosammund, só Jesus!

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