Resenha: No Limite da Ousadia por Katie McGarry

Título: No Limite da Ousadia
Autor(a): Katie McGarry
Editora: Verus
Páginas: 420
ISBN: 978-85-7686-323-6
Ano: 2014

Beth Risk é uma garota durona cheia de piercings, tatuagens e uma atitude grosseira. Depois que ela assume um crime para proteger a mãe drogada, ela é enviada para morar com seu tio rico, Scott, em uma cidade que ela não quer, com a esposa do tio que não a quer.
Ryan é o perfeito filho. Jogador de beisebol, filho de um dos casais mais influentes da cidade, estudioso, educado. Gosta de fazer desafios com seus amigos no qual eles precisam cumprir alguma tarefa.
Em um desses desafios, os amigos de Ryan o desafiam a pegar o número de telefone de Beth e a chamar para sair. O que ele não esperava, era que a menina grosseira com jeans rasgados e palavrões como vocabulários, fosse lhe despertar interesse e talvez até algo mais.



Para quem não sabe, esse livro é um spin-off de No Limite da Atração, tendo como protagonista a Beth, aquela amiga durona do Noah e do Isaiah.

Preciso dizer que quando li a sinopse desse livro pela primeira vez não curti. Eu li o livro mais por ser Katie McGarry e por eu ser fã de No Limite da Atração.

Como eu suspeitava, o livro em nada me chamou atenção. Se em No Limite da Atração Echo e Noah me encantaram com suas histórias e o amor que aos poucos vai crescendo entre eles, Beth e Ryan não conseguiram me conquistar e nem ao menos me fazer sentir a faísca tão mencionada no livro.

A primeira coisa que me fez ter os dois pés atrás com esse livro foi o por que da autora não ter explorado o casal Isaiah e Beth como nos é apresentado em No Limite da Atração. Ao invés disso, conhecemos Ryan, o garoto de ouro, todo certinho.

Para mim, a química simplesmente não existiu entre ele e a Beth. Fica bem claro logo no início do livro que temos em Ryan a mocinha certinha sendo seduzida pelo bad boy, no caso, bad girl que é a Beth. Em várias partes do livro, o Ryan me irritou bastante com seu pensamento "preciso ser perfeito e manter as aparências". O personagem em nada me atraiu, nem mesmo quando ele era "fofo".

A história de Beth é bem sofrida e devo aplaudir a garota por não ter se matado com tanta merda jogada em cima dela, sendo ela tão nova, mas nem mesmo o terrível passado de Beth e a maravilhosa narrativa de Katie me fizeram gostar do livro.

Não  o considero ruim, mas também não o considero bom.

O que mais me incomodou e me deixou frustrada nesse livro, foi a participação do Isaiah. Um personagem tão legal quanto ele ser transformado no amigo com um amor platônico ficou terrível. Em No Limite da Atração, Katie nos apresentou um Isaiah e uma Beth que estavam juntos sempre, que um apoiava o outro e que ele segurava todas as coisas ruins da vida dela com ele. E nesse livro, ele é apenas mostrado como o melhor amigo dela e ponto final. Ele precisa entender, vá procurar outra, amigo. Oi?

Senti raiva da Beth em várias partes do livro pela forma como ela tratou o Isaiah e em outras senti raiva dele, por ser tão burro e de quatro por ela.

Com um final típico e bem previsível, No Limite da Ousadia não chega nem aos pés de No Limite da Atração. Uma pena.



2 comentários

  1. Ainda não conhecia o livro, o título e a sinopse são bem atraentes , chamativos, (diferente de você), a resenha não foi bem para o lado positivo, mas só pela leitura da sinopse, eu realmente me senti atraída haha, acho que é um tipo de livro que eu irei gostar.. Mas enfim, beijos!

    Luana Gabriely | http://voltinhasemparis.blogspot.com.br/

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  2. Oi Beta, tudo bom?
    Eu já te disse que essa bordinha que você coloca nos livros ficam lindas? Fico babando por esse cuidado com o lay que você tem! Parabéns, sério!
    Eu não conhecia o livro e, se tratando de NA eu quase não conheço nenhum mesmo hahaha
    Não curti a capa, porque tem dois modelos nela e eu simplesmente odeio :/
    Eu tô querendo dar uma chance a mais para esse gênero, mas vi que você nem curtiu muito né, então melhor ficar longe hahaha
    Beijão
    http://www.sarahmarques.com.br/

    ps: qual a necessidade das pessoas de falarem mal das outras num espaço que não lhes convêm, não é?

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