Autor(a): Patricia Cabot
Editora: Galera Record
Páginas: 349
ISBN: 978-85-01-09501-5
Ano: 2014
Payton Dixon é a única menina de quatro irmãos, porém, com seu jeito peculiar e seus trajes masculinos, todos sempre a confundem com um menino. Em pleno século XIX, Payton não quer ser como as damas cheias de frescuras da sociedade. Ela não deseja um marido, nem cuidar de uma casa ou criar filhos.
O que ela realmente quer é ser capitã de um dos navios da companhia de navegação do pai, assim como seus irmãos mais velhos.
Porém, esses não são os planos de sua família para si. Prestes a completar 19 anos, sua cunhada a obrigada a deixar as calças e coletes de lado e por um espartilho, o que acaba chamando atenção de Connor Drake, amigo antigo da família e sua paixão secreta.
Tudo seria perfeito, se não fosse o caso de Connor só ter notado como Payton crescera e se transformara em uma bela mulher no dia de seu casamento com a odiosa Srta. Whitby.
Agora, Payton tem que ver seu grande amor entrar na igreja com uma mulher que ela acredita ser uma golpista tremenda e o pior, ver seu querido navio, o Constant, ser passado para Connor Drake e não para ela.
Quando os noivos partem no Constant para o casamento, Payton descobre que a noiva pode estar de conspiração com o maior rival de sua família, Sir Marcus Tyler.
E quando Connor é sequestrado por um navio pirata, Payton não pensa duas vezes em se infiltrar na tripulação para salvar o amor de sua vida.
Com uma narrativa em terceira pessoa, leve, porém bastante formal, nossa querida Meg Cabot, sob o pseudônimo de Patricia, nos encanta com esse romance.
Sou bastante suspeita para falar dos livros dessa autora sob esse pseudônimo, pois amo todos. E esse não é diferente.
No meu ver, o diferencial da Meg com esse estilo são suas protagonistas. Encantadoras, destemidas e bastante propensas a se meterem na maior roubada de todas, elas não têm aquele pensamento todo delicado ou dramático e Payton não é diferente.
Com uma língua afiada e atitudes um tanto indiscretas para uma jovem moça naquela época, Payton não tem papas na língua ao dizer o que pensa, blasfemar e alegar várias coisas que aprendeu na vida marítima, o que não é adequado para uma jovem inocente.
Connor Drake é outro personagem que me encantou, não apenas por ele ser o mocinho, mas pelo seu jeito duro e romântico. Um capitão bem respeitado por toda sua tripulação, se ver bastante contrariado ao não conseguir lidar ou até mesmo controlar o gênio terrível e mandão de Payton.
Juntos eles nos fazem rir de suas brigas sem sentido e fora de hora ao mesmo tempo que suspiramos por seu romance. A intensidade e a química dos personagens é bastante perceptível e bastante atraente o que ajudou em muito na construção e no desenrolar da história.
Entretanto aviso aos navegantes, esse não é um livro para menores de 18 anos. Com bastante cenas de sexo, embora nenhuma vulgar ou apelativa demais, Payton e Connor esquentam as páginas com a paixão e o fogo deles.
Sem dúvida esse virou o meu livro favorito deste gênero da Meg. Super recomendo a leitura, se você for maio de idade, é claro.
Oi Beta quando a Record lançou o livro, pedi opinião para Patty e Aline que adoram a Meg e elas foram unânimes em confirmar para ler. Ai veio vc me convencer mais ainda com a resenha, golpe baixo kkkkkk
ResponderExcluirMas deu pra sentir que a narrativa é ótima e o enredo cativante!!! Eba minha primeira aventura Meg ou Patricia em grande estilo! Excelente resenha.
Bjkas
Oi florzinha...Entro para a lista de quem ainda não leu nada da autora...Mas não foi por falta de curiosidade, e confesso que este livro tem me chamado muito a atenção ( apesar de não ser meu gênero preferido) pretendo ler e aproveitar e conhecer a escrita da autora...
ResponderExcluirBeijo!!
Oi Beta, tudo bom?
ResponderExcluirAmo que você sempre lê os livros da Meg, enquanto eu nunca mais li nada dela. Me dá uns tapas na cabeça! A Payton me lembra um pouco a Arya, de GoT, esse jeitão de não querer ser dama da sociedade. Fiquei muito curiosa!
Beijão
http://www.sarahmarques.com.br/